quinta-feira, 23 de abril de 2015

São Jorge, um mito religioso, no signo de Áries...


No dia de São Jorge, as Deusas cedem lugar ao santo-guerreiro...
São Jorge, é um mito que sobrevive, desde a época dos deuses pagãos, como o Ares grego, o Marte romano e o Kalvis ou Kalvelis dos povos bálticos...
Ares é o Deus da guerra, com o espírito de batalha, é o símbolo da brutalidade e da turbulência.
Sempre foi associada a atos de violência gratuita, por isso mesmo nao foi uma das divindades mais populares...
Ele possuía algo de diabólico, recebendo sacrifícios de prisioneiros de guerra e era retratado na pintura grega, como um guerreiro armado, pronto para guerra.
Ares personifica a força, a energia e a combatividade, no aspecto mais rude e primitivo.
Ares, do signo de Áries, o primeiro signo do zodíaco e com Marte seu planeta regente, representa-o na sua forma mais primária e violenta...
Depois temos o deus romano Marte.
Também um deus da guerra, mas mais humanizado, com a finalidade de proteger a agricultura e os rebanhos...
Neste caso a força e ímpetos arianos, já estão mais calmos, direcionados e controlados..
Este mito do herói-guerreiro, relacionado a Marte, evoluiu do violento Ares grego ao São Jorge cristão, que já é capaz de compreender a alma feminina e sacrificar-se por ela.
 O santo-guerreiro também porta a armadura e o elmo de ferro, as armas pontiagudas, e está sempre envolvido em batalhas, a mesma atividade que ocupava o melhor dos esforços de seus antecessores. Porém, São Jorge é a versão cristianizada de Ares e Marte, que submete a energia ariana a um propósito mais elevado..
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"Lendas: um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pode fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.     
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados."
 (Lendas - retirado do site A Casa do Bruxo)